Nesta segunda-feira (11), a Justiça de Alagoas decretou a prisão preventiva do ex-prefeito de Maribondo, Leopoldo Pedrosa, em resposta a uma manifestação do Ministério Público. A decisão foi fundamentada em violações recorrentes no aparelho de monitoramento eletrônico utilizado por ele, que frequentemente foi desligado, comprometendo sua eficácia na área de inclusão.
De acordo com os autos da ação movida pelo MP/AL, em uma ocasião, o dispositivo ficou desligado por um período significativo de 9 horas e 29 minutos, durante a noite de 28 de janeiro deste ano. Tal conduta foi considerada uma falta grave, demonstrando falta de disciplina por parte do réu para cumprir as condições da monitoração eletrônica, conforme citado no documento do Ministério Público.
A prisão preventiva está relacionada ao processo em que Leopoldo é acusado de disparos de arma de fogo ocorridos em 20 de novembro de 2022, em um condomínio residencial de Maribondo. Na época, ele foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e pelos disparos realizados.
A medida foi tomada em função da gravidade dos fatos e da necessidade de resguardar a ordem pública, considerando-se a conduta reiterada do ex-prefeito em desrespeitar as condições impostas pela justiça.