A jornalista e blogueira Maria Aparecida de Oliveira foi presa na manhã desta sexta-feira, 21, em sua residência no bairro do Farol, em Maceió, por uma equipe da Polícia Civil, em cumprimento a uma ordem judicial. O pedido de prisão foi do juiz George Leão de Omena, da 12ª Vara Criminal da Capital.
Maria Aparecida ficou conhecida pelas polêmicas e controvérsias em seu canal no YouTube. O procedimento de detenção foi conduzido pelo delegado Daniel Mayer, e a jornalista encaminhada para a Central de Flagrantes. Até o momento, a Polícia Civil não divulgou detalhes oficiais sobre o processo que levou à prisão de Maria Aparecida.
A defesa da comunicadora também não se pronunciou sobre o ocorrido. No entanto, o EXTRA teve acesso ao pedido de prisão. Trata-se de um processo da juíza Emanuela Porangaba, da 1ª Vara Cível de Maceió, contra a jornalista, que acusou a magistrada de fazer “maracutaias em nome de Braskem”.
“Diz pra nós, já que a senhora faz negociação pervertida e prevaricada junto à Braskem, esdrúxula junto à Braskem”, teria dito Maria Aparecida em seu canal no Youtube, entre outras acusações. A jornalista responde pela prática dos crimes de calúnia, difamação e injúria. Também foi determinada pela decisão a quebra de sigilos telefônicos e apreensão de aparelhos telefônicos. A reportagem do EXTRA fez contato com a juíza Emanuela Porangaba, mas as chamadas foram recusadas.
Não é a primeira vez que a jornalista enfrenta problemas com a justiça. Em janeiro de 2023, Maria Aparecida de Oliveira foi condenada a quatro anos e treze dias de detenção por divulgar informações falsas pela internet. A decisão foi proferida pelo juiz Carlos Henrique Pita Duarte, da 3.ª Vara Criminal de Maceió.
Em 2018, ela já havia sido presa anteriormente após disseminar informações falsas sobre a vida pessoal do ex-procurador geral de Justiça e atual deputado federal Alfredo Gaspar de Mendonça.
Fonte – Extra