O futuro do Democratas na política alagoana – e especialmente em Maceió – é alvo de especulações e de muita disputa no momento.
Lideranças do partido estariam divididas entre três caminhos, entre três pré-candidatos a prefeito da capital. E a decisão tomada em Maceió terá reflexos na política alagoana, com desdobramentos para 2022.
O presidente do DEM em Alagoas, Zé Thomaz Nonô, pela relação com Rui Palmeira prefereria Alfredo Gaspar de Mendonça (MDB).
O deputado estadual e presidente do partido em Maceió, Davi Maia, aposta no apoio a JHC (PSB).
A pré-candidata a vereadora Gabi Ronalsa e seu irmão o deputado estadual Dudu Ronalsa preferem Davi Davino Filho (PP).
Em meio a tantas possibilidades, quem deve decidir o futuro do DEM em Maceió (e por tabela em Alagoas) é o presidente nacional da legenda, ACM Neto.
E o que o presidente do DEM quer, de fato, é um caminho que garanta ao partido a possibilidade real de eleger um deputado federal em Alagoas nas próximas eleições.
Na decisão de ACM Neto, dizem, pode pesar ainda o fato de que o irmão de JHC, João Antônio Caldas, suplente atualmente no exercício no mandato de deputado federal pela Bahia, seria um aliado dele na política baiana.
E para embolar um pouco mais o meio de campo, algumas lideranças do DEM querem fazer a indicação do candidato, no caso candidata, a vice-prefeito.
Não será uma composição fácil. Na chapa de JHC, já falam no nome de Teka Nelma (filha da deputada federal Tereza Nelma, do PSDB). Na chapa Alfredo Gaspar de Mendonça, o vice deve ser Tácio Melo (Podemos). Na chapa de Davi Davino Filho não se fala em nomes, mas o vice deve vir do PSL ou do PRB.
Com o adiamento das eleições para novembro, Nonô e ACM Neto ganharam um pouco mais de tempo para decidir. Mas não poderão demorar muito, sob o risco de nem conseguir emplacar vice, nem viabilizar um nome para a Câmara dos Deputados em 2022.
Fonte – Blog do Edivaldo Júnior