O ex-deputado federal Jean Wyllys (PT) sugeriu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não dispute a reeleição em 2026, mas que se torne um “cabo eleitoral” da ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB). Wyllys expressou que o Partido dos Trabalhadores (PT) deve deixar o protagonismo e apoiar uma chapa encabeçada por Tebet, com o ministro dos Direitos Humanos, Sílvio Almeida, como vice. Ele acredita que Lula já não tem mais a mesma força política e que a candidatura de Fernando Haddad também não seria ideal devido à sua popularidade limitada.
Para Wyllys, é hora de o PT assumir uma posição de retaguarda e apostar em Tebet, que tem diálogo com a centro-direita e as classes dominantes, além de ser mulher, e em Almeida, que representa a luta contra o racismo. Ele vê nessa aliança uma forma de atrair diferentes segmentos da sociedade e promover uma plataforma mais ampla e inclusiva. Wyllys destaca que Tebet tem credibilidade junto ao agronegócio e Almeida agrega valor à pauta dos direitos humanos, compondo assim uma chapa equilibrada e diversificada.
No entanto, Wyllys reconhece que essa proposta tem pouca chance de se concretizar, já que o PT tradicionalmente prefere lançar candidaturas próprias. Ele interpreta essa inclinação como uma manifestação de vaidade por parte de Lula. Wyllys também destacou que, apesar de sua sugestão, é provável que o PT continue buscando manter o protagonismo político nas eleições futuras, o que ele considera um erro estratégico.
Além disso, Wyllys afirmou que o atual governo é de centro-direita, refletindo uma opinião compartilhada pelo ex-ministro de Lula, José Dirceu. A inclusão de partidos como o PP e o Republicanos na base de apoio do governo é vista como uma necessidade histórica. Dirceu mencionou que essa composição é inevitável dadas as circunstâncias políticas atuais, mesmo que alguns membros do PT não concordem com essa aliança, evidenciando as tensões internas dentro do partido.
Dez lulas, não conseguirá eleger Simone tebet… Muito fraquinha.