A 5ª Câmara Criminal de Brasília aceitou uma denúncia do Ministério Público do Distrito Federal contra Jair Renan, conhecido como “zero quatro”, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele é acusado de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso. Renan e outros cinco réus terão 10 dias para apresentar suas defesas após serem intimados.
De acordo com o relatório da investigação conduzida pela Polícia Civil, enviado ao Judiciário em 8 de fevereiro, Renan e Maciel Carvalho teriam falsificado relatórios de faturamento da empresa RB Eventos e Mídia, alegadamente para obter um empréstimo bancário no valor de 4,6 milhões de reais. O objetivo era viabilizar um empréstimo bancário.
O documento da polícia afirma categoricamente que as declarações de faturamento apresentadas ao banco são falsas, apontando para várias inconsistências, tanto materiais, como as assinaturas falsas do Técnico em Contabilidade, quanto ideológicas, destacando que o representante legal da empresa inseriu informações inverídicas nos documentos particulares.
Como parte dessa investigação, Jair Renan foi alvo de busca e apreensão em agosto de 2023. Durante a operação, os agentes confiscaram um celular e um disco rígido, conduzindo as diligências em dois endereços associados ao filho do ex-presidente: um apartamento em Balneário Camboriú (SC) e outro em Brasília.