Assim como as tradições juninas estão ficando fora de moda, o tradicional recesso político no mês de julho tem sido desafiado por três figurões que se preparam para competições diferentes, em palco semelhantes, mas com o mesmo público eleitoral. É uma confusão danada, que levará mais algum tempo para entendermos melhor.
Enquanto isso…
O presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, no padrão alagoano de fazer política, está de vento em popa. Organizou o parlamento para tocar os projetos nacionais em julho, até o início das convenções. Há quem diga que ele comete infração processual.
O governador Paulo Dantas, num ritmo impressionante, corre uma maratona todos os dias. Acelerar a agenda é bom para prefeitos e para Alagoas, mas há quem defina como um delito estratégico.
Já o prefeito JHC, mesmo com o silêncio (capcioso) dos principais algozes políticos, tem ignorado o favoritismo, anunciando novidades diárias para os maceioenses. Falam em ilícito eleitoral.
A moral da história é que eles estão no comando. Têm o poder de direcionar. Quem corre atrás alega que até os infalíveis erram.
Entenda como uma anedota para o “desrespeito à tradição de preservar o recesso de julho”.
Também há os que especulam e criam coisas que provocam curiosidade. Esses, sim, são contadores de estórias (talvez em respeito ao mês que deveria ser de descanso político).
Infração processual, delito estratégico e ilícito eleitoral. O errado é quem está certo
O desafio é saber quem está certo e quem está errado. A política de Alagoas ensina, mas ninguém passa o bizu.
Fonte – Blog do Wadson Regis