O deputado estadual Inácio Loiola (PDT) usou a tribuna da Assembleia Legislativa mais uma vez para cobrar do governo do estado a pavimentação e recuperação das rodovias alagoanas, especialmente no Agreste e Sertão do Estado, de forma a viabilizar o tráfego, sobretudo à noite, e escoamento de produção da região.
De acordo com o parlamentar, as constantes chuvas na região vêm danificando o asfalto, deixando as estradas intransitáveis. “A média de chuvas no nosso semiárido é em torno de 400ml; este ano já alcançamos a marca de 800ml. Por conta desse excesso, as nossas estradas estão com problemas de trafegabilidade”, salientou, acrescentando que nenhuma região se desenvolve sem o “tripé”: água, estrada e energia. “As estradas são fundamentais para o desenvolvimento de qualquer região, principalmente a AL 101, que é a espinha dorsal do Estado de Alagoas”, observou o parlamentar, apelando ao Executivo estadual que envide esforços no sentido de restaurar a rodovia.
“As rodovias do agreste alagoano também estão em péssimas condições”, afirmou, em aparte, o deputado Gilvan Barros Filho em referência aos trechos entre Palmeira dos Índios, Arapiraca, Girau do Ponciano, Lagoa da Canoa e Campo Grande, acrescentando que ainda existe o agravante das estradas serem mal projetadas, deixando pouco espaço no acostamento, tornando, assim o trânsito perigoso, especialmente para os condutores de motocicletas.
Energia
Mesmo durante a pandemia, o deputado Inácio Loiola informou que recebeu uma cópia do oficio da Associação Comercial de Piranhas, encaminhado ao governador do Estado e à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, onde está exposta a preocupação com o reajuste tarifário e com possíveis cortes de energia.
Loiola declarou que a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) autorizou o reajuste nas tarifas de energia elétrica, sendo que o maior índice será aplicado pela Equatorial Alagoas, no valor de 9.8%. A empresa também determinou que, desde do dia 1º de agosto, quem estiver inadimplente terá o fornecimento de energia suspenso.
“A economia de Piranhas tem como sua fonte principal o turismo. Essa medida atinge hotéis, pousadas, restaurantes e o comercio local. Faço um apelo à Equatorial Alagoas para que analise e reveja essa decisão, que também refletirá diretamente no consumidor residencial com um aumento maior na tarifa, onde muitas famílias tiveram redução de renda ou perderam completamente o sustento”, justificou.
(Ascom)