A nomeação de novos ministros para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva está enfrentando um atraso significativo. Duas listas tríplices, com seis nomes no total, aguardam a decisão do presidente há 146 dias, um período 24 vezes maior do que o tempo levado para as primeiras nomeações de Lula para o STJ, segundo o jornalista Gustavo Maia, da Revista Veja.
Em agosto de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou agilidade no processo de indicação de novos ministros para o Superior Tribunal de Justiça (STJ). As escolhas foram realizadas em um curto intervalo de tempo, contrastando com o atual atraso nas nomeações.
Desta vez, no entanto, o processo está se arrastando. As listas para preencher as vagas deixadas pelas ex-ministras Laurita Vaz, aposentada em outubro de 2023, e Assusete Magalhães, que deixou o cargo em janeiro de 2023, foram definidas pelo Pleno do STJ em 15 de outubro do ano passado. Desde então, o impasse persiste.
Para a vaga destinada aos magistrados federais, foram selecionados Carlos Augusto Pires Brandão e Daniele Maranhão Costa, ambos do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), além de Marisa Ferreira dos Santos, do TRF-3. Na lista do Ministério Público, foram escolhidos Maria Marluce Caldas Bezerra, do Ministério Público de Alagoas; Sammy Barbosa Lopes, do Ministério Público do Acre; e Carlos Frederico Santos, do Ministério Público Federal.
A demora na nomeação dos novos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva é influenciada por disputas políticas em Alagoas. O impasse entre o senador Renan Calheiros (MDB) e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), em relação à indicação da procuradora Maria Marluce, tem atrasado a decisão presidencial.