De acordo com dados da Síntese de Indicadores Sociais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o percentual de pessoas em extrema pobreza em Alagoas, caiu para 13,1 % em 2022, em 2021 o total atingiu 16,4 %. Esses dados se referem às pessoas que viviam com menos de R$ 200 por mês. Já o número daqueles que vivem em pobreza, ou seja, viviam com até R$ 637 por mês, reduziu para 54,2%.
Desde 2012, o menor índice de pobreza no estado havia sido registrado em 2020, em meio a pandemia com uma taxa de 53,7%. Já a situação de extrema pobreza, deixa o estado de Alagoas atrás apenas do Maranhão com 15% e Acre 14%.
CONJUNTURA
O economista e professor-doutor da Ufal Cícero Péricles avalia que a queda da pobreza e extrema pobreza em A lagoas, nos anos 2020 e 2022, é um fenômeno conjuntural e vem sendo influenciado através das medidas governamentais.
Ainda de acordo com a análise do doutor, os auxílios dos programas criados na pandemia reduziram efeitos das restrições econômicas e da queda de renda, contribuindo para o movimento das empresas.
“No ano seguinte, 2021 , ocorreu o contrário. A s taxas de endividamento e inadimplência voltaram a crescer em decorrência da aceleração inflacionária, desemprego elevado e da queda da renda média, combinados com a suspensão dos programas emergenciais. Essa nova conjuntura influenciou a renda da população pobre e, claro, aumentou o nível de pobreza”, destacou Cícero.
