Dois meses após anunciar sua pré-candidatura à presidência da República em 2026, o cantor Gusttavo Lima decidiu deixar a política de lado – pelo menos por enquanto. Em entrevista exclusiva ao Metrópoles, o sertanejo revelou que não disputará as eleições e que seu foco agora será a carreira internacional e a criação do Instituto Gusttavo Lima, voltado para ações sociais.
O artista explicou que um dos principais motivos para a desistência foi a oposição da própria família, além do cenário político polarizado. “Fiquei impressionado com a boa receptividade do Brasil, mas muitas pessoas próximas se posicionaram contra, inclusive minha família, o que pesou muito”, disse.
Instituto social para idosos
Apesar de abrir mão da candidatura, Gusttavo Lima garante que não desistirá de ajudar as pessoas e afirma que encontrou uma forma mais eficaz de contribuir. “Essa é uma missão divina. Acredito 100% nisso”, afirmou o cantor, anunciando que pretende criar um instituto que oferecerá assistência a 2 mil idosos ainda este ano.
O Instituto Gusttavo Lima será voltado para projetos sociais e ações beneficentes. Para o cantor, essa será uma maneira concreta de transformar vidas sem precisar entrar no jogo político. “Você tem que sentar para negociar coisas que, às vezes, não são de interesse do Brasil, mas de partidos e de pessoas. Não tenho estômago para isso. Meu negócio é trabalhar e ajudar”, completou.
Carreira internacional e eleições de 2026
Agora, o “Embaixador” pretende direcionar suas energias para sua carreira internacional. Ele revelou que assinou contrato com a Sony Mundo e que, no próximo sábado, viajará para Miami para gravar novas músicas. “Vou focar minha carreira internacional. É isso que eu sei fazer”, declarou.
Já sobre as eleições de 2026, Gusttavo Lima afirmou que acompanhará o processo de fora, mas não descartou se posicionar. “Vou ver quem vai permanecer como candidato nesses meses que faltam. Com certeza devo opinar, mas do lado de fora”, disse.
O cantor também alertou sobre a importância do próximo pleito. “2026 é um ano crucial para a gente. Espero que o povo saiba escolher bem, porque não quero ver mais meu povo sofrer”, afirmou, deixando em aberto a possibilidade de, no futuro, voltar a considerar uma candidatura. “Tenho 35 anos. Nada impede que, na outra eleição, eu seja candidato”, concluiu.