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A Prefeitura de Maceió é o último e mais precioso prêmio na disputa de poder entre o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), e o senador Renan Calheiros (MDB). Enquanto tenta contornar as muitas dificuldades para construir um nome do grupo – e com votos – para enfrentar o prefeito JHC (PL) nas eleições do próximo ano, Calheiros abriu temporada para minar a base governista de Jota na Câmara de Vereadores e o governador Paulo Dantas (MDB) estica espaços na máquina pública para acomodar mais e mais novos aliados.
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O grupo palacista quer entre 10 e 11 vereadores na oposição a JHC. As negociações são costuradas, do lado palaciano, pelo ex-deputado Davi Maia (União Brasil) e do lado do prefeito, pelo presidente da Câmara, Galba Netto (MDB). Sobre os números: eles não são ao acaso.
Para abrir uma comissão especial de inquérito, por exemplo, são necessários oito vereadores. Mas Paulo Dantas avisa que não tem interesse em montar uma CEI contra JHC porque dificilmente ele conseguiria as oito assinaturas necessárias para abrir uma. Os edis estão atentos porque o jogo pode virar e a disputa eleitoral ganhar tons mais fortes, obrigando os dois lados a lançarem mão de todas as estratégias para destruir um ao outro.
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Há ainda manobras regimentais, com 10 ou 11 vereadores, em que é possível colocar na prática, como ocupar a maioria das comissões no legislativo mirim, descobrir brechas no regimento e até trancar a pauta.
Fonte – Extra
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