O Ministério da Educação (MEC) e o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) propuseram um aumento salarial para os docentes de institutos e universidades federais, variando de 23% a 43% até 2026, incluindo um reajuste de 9% garantido em 2023 pelo governo Lula após seis anos sem aumento. A proposta visa elevar o salário inicial de R$ 9.916 para R$ 13.753 e o salário de professor titular de R$ 20.530 para R$ 26.326. Além disso, houve aumentos significativos nos auxílios, como alimentação, creche e saúde.
O reajuste proposto seria pago em duas parcelas, em janeiro de 2025 e maio de 2026, e incluiria uma reestruturação na carreira docente, consolidando classes iniciais para oferecer maiores aumentos no início da carreira e tornar a profissão mais atrativa. Os steps de progressão e o padrão C1 também seriam ajustados para garantir aumentos progressivos. O controle de ponto e frequência seria uniformizado entre professores do magistério superior e do ensino básico, técnico e tecnológico.
O MEC e o MGI demonstraram empenho na valorização da carreira dos professores federais, discutindo a proposta em uma reunião conjunta. O Ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, enfatizou o compromisso do MEC em valorizar os profissionais da educação. A mesa de negociação para os servidores técnico-administrativos está marcada para 21 de maio, e há múltiplas mesas específicas em andamento para servidores federais, com planos para abrir mais negociações até junho.
No final de abril, após acordo com as entidades, o governo já havia concedido aumentos nos auxílios alimentação, saúde e creche. Essas medidas refletem o esforço do governo em atender às demandas dos servidores federais e promover a valorização dos profissionais do ensino e da administração pública.