O Cidadania (es-PPS) já tem um pré-candidato a prefeito de Arapiraca – o advogado Hector Martins – e avalia o lançamento de uma candidatura majoritária em Maceió. O presidente do partido em Alagoas, Régis Cavalcante, adianta que o nome que deve ser indicado é de uma mulher – a professora Fátima Romar.
Mas seja qual for o nome escolhido em Maceió, o Cidadania deve levar para o debate eleitoral um dos temas mais atuais e de maior impacto na capital alagoana na atualidade, o ‘afundamento’ de quatro bairros da cidade, decorrentes da mineração de sal-gema pela Braskem.
“Estamos discutindo um nome novo para apresentar. Deverá ser da professora Fátima Romar. No momento trabalhamos um programa para apresentar para a sociedade”, diz Regis Cavalcante.
O presidente do Cidadania antecipa que o desastre provocado pelo Braskem, que afeta milhares de famílias de Maceió, será um dos temas discutidos pelo partido na campanha.
“Uma cidade abandonada a sua própria sorte, com 4 bairros afundando e toda zona sul da cidade abandonada e entregue a uma indústria química que criminosamente suga das suas minas a esperança e os sonhos dos moradores que assistem suas casas afundando por conta da ganância da Braskem”, aponta.
Evitando
Ao contrário do Cidadania, a maioria dos partidos e candidatos a prefeito de Maceió tem evitado falar sobre a Braskem. Até mesmo alguns pré-candidatos que costumavam circular pelo bairro do Pinheiro, recentemente, silenciaram sobre o tema.
A situação dos moradores do Pinheiro e dos outros bairros tem sido objeto de negociação direta entre as famílias e a Braskem, com interferência do setor judiciário. A maioria dos políticos, especialmente os de mandato, segue em silêncio.
Fonte – Jornal de Alagoas