Nessa terça-feira (26), a equipe de Extração Mineral e Resíduos da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) do Rio São Francisco, em Alagoas, realizou uma vistoria após uma denúncia da população sobre um lixão situado atrás de uma fábrica de beneficiamento de arroz no município de Igreja Nova. No entanto, ao chegarem ao local, os fiscais constataram que o resíduo havia sido removido e coberto, e havia uma placa recém-colocada orientando a não deposição de lixo no local. A Prefeitura informou não saber quem era o responsável pelo descarte.
A fábrica vizinha ao antigo lixão foi inspecionada e identificada como responsável pelo armazenamento irregular de resíduos sólidos, como ferro, plástico, pedra e madeira. A prática de queima de resíduos, proibida por lei, também foi constatada no local.
O IMA notificou a empresa, exigindo a comprovação da destinação correta dos resíduos e a apresentação dos manifestos de transporte até a audiência pública da FPI, marcada para o próximo sábado, dia 30, às 9h.
Segundo Rafael Helvis, coordenador do Crea-AL, a operação da FPI destaca a importância da integração entre os órgãos envolvidos. “O armazenamento inadequado de resíduos sólidos gera impactos significativos para o meio ambiente e coloca em risco a qualidade do solo e da água. Nossa missão é garantir que os responsáveis cumpram a legislação ambiental, assegurando a preservação dos recursos naturais e a saúde da população”, afirmou.
A equipe da FPI, composta por representantes do Crea-AL, IMA e BPA, permanece atuante na proteção do Rio São Francisco. A empresa envolvida na irregularidade será acompanhada de perto e uma nova inspeção será realizada para verificar a adequação às normas ambientais. A população pode denunciar irregularidades através do perfil da FPI no Instagram (@fpialagoas).