Dos concorrentes a governador, o senador Fernando Collor (PTB) foi o último a se lançar candidato, abdicando da reeleição e evitando o confronto direto com Renan Filho, inegavelmente favorito ao Senado – convém lembrar que neste ano só existe uma vaga em disputa.
Desde quando definiu sua opção, Collor associou explicitamente seu nome ao do presidente Jair Bolsonaro, que concorre à reeleição, em outdoors, adesivos, plotagem de veículos e presença em eventos com participação do próprio Bolsonaro.
Sabia-se, na época em que Collor iniciou sua vinculação a Bolsonaro, que o principal aliado do presidente em Alagoas era o deputado Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, que tem como candidato ao governo estadual o senador Rodrigo Cunha.
Só que Rodrigo nunca se pronunciou sobre sua preferência para a Presidência da República. Tal omissão proporcionou a Collor usufruir da ligação estabelecida por ele próprio com Bolsonaro, que polariza com Lula a disputa presidencial.
Hoje o sentimento geral, refletido também nas sondagens dos institutos de pesquisas, é o de que nesse pouco tempo de visibilidade como candidato a governador Fernando Collor surge cotado para um eventual segundo turno com Paulo Dantas.
Seria o efeito Bolsonaro?
Há quem diga que no decorrer da campanha Rodrigo Cunha vai tentar, mesmo a contragosto, associar seu nome ao de Bolsonaro, até por necessidade de se viabilizar eleitoralmente não ser acusado de ficar “em cima do muro”.
Difícil é alguém garantir que obterá resultado, até mesmo pelo pouco tempo da campanha.
Fonte – Blog do Flávio Gomes de Barros
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