O advogado Fabio Wajngarten, que representa o ex-presidente Jair Bolsonaro, comentou nas redes sociais sobre o trágico episódio na Praça dos Três Poderes, em Brasília, que resultou na morte de Francisco Wanderley Luiz. Luiz, ex-candidato a vereador pelo PL de Santa Catarina, perdeu a vida ao detonar um artefato explosivo em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Momentos depois, seu veículo explodiu no estacionamento próximo à Câmara dos Deputados.
Wajngarten criticou a tentativa de associar atos extremistas a ideologias ou grupos específicos, enfatizando a diversidade dos indivíduos que podem cometer tais atos. “Tem pessoas desequilibradas em todos os lugares, em todos os espectros políticos, de todas as crenças, cores e tamanhos”, escreveu. Segundo ele, generalizar eventos como o ocorrido para rotular um grupo maior seria “irresponsável e injusto.”
Comparação com Incidente de 2018
Relembrando o atentado a faca sofrido por Bolsonaro em 2018, Wajngarten ressaltou que atos violentos podem vir de várias formas e não devem ser usados para representar ou estigmatizar uma comunidade ou movimento político inteiro. “Há pessoas que usam facas, outras escolhem bombas. Associar esse tipo de evento a um grupo específico é um desvio de justiça,” concluiu.
O Incidente e as Reações das Autoridades
Na noite de quarta-feira (13), duas explosões ocorreram em áreas próximas ao STF, gerando uma forte resposta das forças de segurança locais. Francisco Wanderley Luiz detonou um artefato explosivo diante do STF, levando ao fechamento imediato da área. Em seguida, seu carro, estacionado nas imediações, também foi atingido por uma explosão.
A Polícia Federal iniciou uma investigação para determinar os detalhes do caso e avaliar se há ameaças adicionais na área. Com o caso, reacendem-se discussões sobre segurança e os riscos de extremismo, especialmente nas proximidades das principais instituições governamentais do Brasil.