A exoneração do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, foi oficializada nesta quarta-feira, 9, com a publicação do decreto no Diário Oficial da União (DOU). O documento, assinado pelo presidente em exercício, Geraldo Alckmin, confirma a saída do ministro, que pediu demissão após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suspeita de corrupção.
O pedido de exoneração foi feito na terça-feira, 8, quando Juscelino divulgou uma carta aberta negando as acusações e afirmando que irá se defender no Supremo Tribunal Federal (STF).
“Hoje tomei uma das decisões mais difíceis da minha trajetória pública. Solicitei ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva meu desligamento do cargo de ministro das Comunicações”, declarou.
Denunciado pela PGR sob suspeita de participação em um esquema de desvio de emendas parlamentares, Juscelino retorna agora à Câmara dos Deputados, onde ocupa mandato pelo União Brasil do Maranhão.
O governo ainda não definiu quem assumirá o Ministério das Comunicações. Entre os nomes cotados está o do líder do União Brasil na Câmara, deputado Pedro Lucas Fernandes (MA), já mencionado como possível sucessor.
O Ministério das Comunicações integra a cota do União Brasil na Esplanada, e a escolha do novo ministro deve passar por articulação política dentro da legenda.