Uma nova vaga será aberta no Supremo Tribunal Federal com a aposentadoria, daqui a pouco mais de um mês, da ministra Rosa Weber.
Na disputa pelo “emprego”, um dos mais desejados por dez entre dez advogados, juristas e outros operadores do direito brasileiro, começou com muitos nomes. De gente grande na política a juristas renomados, mas agora estaria afunilando par dois nomes, de acordo com vários analistas.
A vaga que será aberta, com a aposentadoria de uma ministra, também fomenta a discussão em torno da representatividade feminina na Corte. Hoje apenas duas mulheres têm assento nas onze cadeiras da Corte.
Nos bastidores, em Brasília, surgem dois nomes como os mais fortes no páreo: o ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas (veja abaixo).
Um detalhe, que poucos sabem, é que o baiano de Salvador, Bruno Dantas, além de ter boas relações com o senador Renan Calheiros (MDB-AL) – estabelecidas em Brasília, a partir do ex-presidente José Sarney, com quem trabalhou diretamente – tem boas memórias de Alagoas e de Maceió.
Bruno Dantas fez parte do curso de direito no Cesmac, em Maceió, e morou durante um curto período na capital alagoana, período suficiente para estabelecer laços afetivos com a cidade e muitos dos seus moradores.
Bruno tem de fato boas relações com o senador alagoano, mas não só com ele. Seu nome certamente seria aprovado com folga no Senado, Casa onde trabalhou e mantém proximidade com outros senadores, tanto quanto Renan Calheiros. Dantas também transita bem – e muito bem – pela Câmara dos Deputados e especialmente pelas Cortes de Brasília, onde é respeitado pela suas qualidades, especialmente como jurista.
Quem é:
Veja um breve perfil de Bruno Dantas, no Wikipedia:
Bruno Dantas Nascimento (Salvador, 6 de março de 1978) é um jurista brasileiro, atualmente ministro e presidente do Tribunal de Contas da União (TCU). Integra a corte de contas desde 2014, tendo sido indicado pelo Senado Federal, onde anteriormente trabalhou como consultor legislativo.
Foi, também, conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público (2009-2011) e do Conselho Nacional de Justiça (2011-2013), por indicação do Senado Federal.
Autor de obras voltadas ao direito processual civil, é docente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, dos programas de pós-graduação stricto sensu Universidade Nove de Julho e da Fundação Getulio Vargas.
Fonte – Blog do Edivaldo Junior