O MDB retoma o controle da pauta nacional. Independente dos ideais partidários, essa informação, confirmada direto com o ator principal, tem tudo para fazer de Alagoas o Estado mais beneficiado da nação. Ouvi de Isnaldo Bulhões, o novo protagonista, que está batido o martelo para ele ser o relator do Orçamento Geral da União. “Sim! O martelo foi batido no Japão. Viagem longa, viu Wadson. Providencial, porque deu tempo para ajustarmos tudo. E, lá, o presidente Lula deu mais uma demonstração de grandeza na articulação política”, disse Isnaldo, que também continuará na liderança do partido, na Câmara Federal.
Como o MDB já havia carimbado Renan Calheiros na presidência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Alagoas terá os dois no comando da fonte do dim-dim (R$) oficial do País. Esta é a primeira vez que nosso estado tem essa condição política de possibilidade.
Vale lembrar dois detalhes fundamentais para 2026: o primeiro é que a prioridade do MDB alagoano é a reeleição de Renan para o quinto mandato no Senado, onde ele já presidiu por quatro vezes. Depois, a missão é retomar a presidência da Câmara Federal. Isnaldo e o atual presidente, Hugo Motta (Republicano-PB), têm amizade fora das quatro linhas da política (problema quase zero).
Como alagoano, tenho duas pautas/missões para Renan e Isnaldo:
- Como presidente da importantíssima Comissão do Assuntos Econômicos, que o senador (natural de Murici) confirme seu interesse pela bandeira de luta ao fim das trágicas enchentes que têm destruído vidas, desde 1941. As barragens precisam entrar, pelo menos, no orçamento do PAC 3. Daí, com o poder de agora, que conta com reforço de Renan Filho nos braços de Lula, que o projeto saia do papel o mais urgente possível.
- Como relator do Orçamento Geral do País, que o sertanejo Isnaldo Bulhões, na condição de protagonista, também faça esforços para que as águas abençoadas, a partir do céu, passem a produzir vidas no campo, o ano inteiro. E por falar em água, que ele, sobrinho do saudoso Geraldo Bulhões, honre o desejo do tio que, como bom sertanejo, idealizou e lançou o projeto do Canal do Sertão em 1992, quando governou Alagoas (1991-1995). As obras começaram 10 anos depois, em 2002, e o primeiro trecho foi entregue só em 2013, por conta do esforço pessoal do então governador Teotonio Vilela Filho (2007 a 2014) – que era protagonista nacional do seu partido, o PSDB. Será a redenção hídrica, de Delmiro Gouveia a Arapiraca. Os recursos, para quem não sabe, são da União. Se concluído, o canal beneficiará mais de um milhão de pessoas e abastecer 42 municípios alagoanos.
Ou seja: é agora ou nunca, Isnaldo e Renan!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Só para lembrar: Alagoas é o paraíso das águas (que seja)!
Fonte – Blog do Wadson Regis