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O ex-procurador da Lava Jato e deputado cassado, Deltan Dallagnol (Podemos-PR), disse que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), “fechou as portas” para ele desde que seu mandato na Casa foi indeferido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
“Eu procurei o presidente da Câmara. Mandei mensagem para ele, minha assessoria tentou agendar uma reunião, mas ele fechou as portas, não respondendo às mensagens e aos nossos pedidos”, falou Dallagnol em entrevista ao jornal O Globo, publicada na 5ª feira (25.mai.2023).
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Por outro lado, o ex-Lava Jato disse se sentir acolhido pelos colegas da Câmara: “Ao mesmo tempo que vejo uma falta de acolhimento do presidente da Câmara, eu vejo um amplo acolhimento dos deputados da Casa. Na 1ª coletiva que fizemos após a cassação, havia ali mais de 50 deputados de 11 diferentes partidos que representam mais de 10 milhões de votos. Todos expressando sua solidariedade e a sua indignação com o cerceamento da soberania popular expressada pelo voto.”
Nesse contexto, Dallagnol avaliou como “difícil”, mas “possível”, a manutenção de seu mandato. A defesa do deputado cassado será analisada pela Mesa Diretora da Câmara. Ele também poderá recorrer da decisão da Corte eleitoral no STF (Supremo Tribunal Federal).
Na avaliação do ex-procurador, o mandato do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), que atuou como juiz na operação Lava Jato, também está em risco. “O Brasil está caminhando cada vez mais para o exercício do direito da força em vez da força do direito”, concluiu.
Fonte – Poder 360
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