Entidades representativas de diversos setores econômicos de Maceió, incluindo bares, restaurantes, turismo, hotelaria, comércio, transporte, imobiliário e serviços, manifestaram insatisfação com a decisão da Prefeitura de Maceió de proibir o estacionamento de veículos no canteiro central da Avenida Silvio Carlos Viana, na Ponta Verde, durante o mês de dezembro. A medida, que visa melhorar o fluxo de trânsito e a segurança viária, tem gerado preocupações significativas entre os empresários locais.
Em nota encaminhada à imprensa nesta quarta-feira, 11, as entidades destacaram que, embora reconheçam a importância das ações para o trânsito, a decisão trará impactos negativos para os negócios e trabalhadores da região. “A Ponta Verde é uma área estratégica para o turismo e o comércio da capital alagoana, concentrando diversos estabelecimentos que dependem do acesso facilitado para receber turistas, moradores e consumidores”, afirmaram no comunicado.
A proibição do estacionamento no local prejudicaria diretamente setores como bares, restaurantes, barracas de praia, hotéis, agências de viagens, motoristas de aplicativos, entre outros. A nota aponta que a falta de alternativas para estacionamento inviabiliza operações logísticas essenciais, como carga e descarga de mercadorias, além de dificultar o embarque e desembarque de hóspedes e clientes. Esses impactos podem reduzir o fluxo de visitantes, afetando o faturamento das empresas e, consequentemente, a geração de empregos e a renda de centenas de famílias que dependem dessas atividades.
Além disso, as entidades alertaram que o redirecionamento do tráfego para ruas adjacentes deve intensificar os congestionamentos e aumentar os riscos de acidentes, agravando ainda mais os problemas de mobilidade na região e prejudicando a experiência turística. A Ponta Verde é um dos destinos mais procurados do estado, o que torna a situação ainda mais preocupante.
No encerramento da nota, as entidades apelaram à Prefeitura para reavaliar a decisão, buscando alternativas que conciliem a mobilidade urbana com a preservação das atividades econômicas e turísticas da região. Entre as sugestões, estão a criação de estacionamentos alternativos e o uso parcial do canteiro central, medidas que, segundo os representantes, poderiam minimizar os prejuízos sem comprometer os interesses da população, turistas e empresários locais.