Ter um vice de confiança não é para todo prefeito ou prefeita. E em condições políticas e eleitorais para disputar a sua sucessão, torna-se mais raro.
Em algumas cidades de Alagoas, onde os atuais titulares não podem disputar a reeleição, o vice surge como opção. É o caso de União dos Palmares, sexta maior cidade de Alagoas, com 59.280 habitantes de acordo com o censo de 2022, maior cidade da região da mata alagoana.
O prefeito Areski Freitas Junior (MDB), o Kill, está no segundo mandato consecutivo e apoia como candidato à sua sucessão José Iran Menezes da Silva Junior, o Júnior Menezes (MDB).
Numa estratégia que visa fortalecer a campanha do seu sucessor e, ao mesmo tempo, “preparar o terreno” para uma eventual volta dele à prefeitura em 2028, Kill pode renunciar à prefeitura e abrir vaga para seu vice.
E isso, avisa o prefeito, pode acontecer independente da ocupação de qualquer outro cargo público. A indicação para uma Secretaria no governo de Paulo Dantas, de quem é aliado desde 2018, é uma possibilidade que Kill só soube pela imprensa: “Nunca houve nenhum convite, nunca tratei disso com o governador”, pondera.
E se fosse para assumir alguma Pasta, não seria a Educação: “Não sei porque disseram isso na imprensa, mas não procede. A secretária (Roseane) é minha amiga e é de União dos Palmares. Eu não assumiria a Pasta nessa condição”, disse o prefeito durante conversa com alguns interlocutores no Palácio dos Palmares. “A minha saída da prefeitura para que o vice assuma está sendo amadurecida e, se for esse o caminho, anunciaremos no momento certo”, aponta.
E quanto ao resultado da eleição em União, Kill avalia como provável a vitória de Júnior Menezes. “Temos uma gestão muito bem avaliada, com um candidato preparado, além do apoio do governador Paulo Dantas e das principais lideranças políticas de Alagoas. O povo de União dos Palmares saberá, mais uma vez, escolher o melhor para nossa cidade”, aponta.
Por Blog de Edivaldo Junior