Política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Você olha de novo e ela já mudou”, disse Magalhães Pinto – falecido político mineiro. Mas no caso de Palmeira dos Índios, o prefeito Júlio Cezar e a família Garrote deram um novo sentido à frase. Chegaram juntos ao poder local na eleição de 2016. Em seguida, Júlio apoiou Ângela, em 2018. Depois veio o rompimento político. Este ano, em cerca de 30 dias, acompanhamos o anúncio do retorno da parceria e novamente o afastamento.
A indecisão – se aliados ou adversários – não deve ser bem interpretada pelo eleitor que já anda cansado da política como um todo. Embora se tenha as versões que são ditas para o público, o entrave parece mesmo girar em torno da vaga de candidatura a vice-prefeito do município. Após a reconfirmação do apoio ao prefeito, surgiram especulações que o vereador Toninho Garrote seria o vice na chapa para eleição deste ano. Logo, Júlio Cezar tratou de negar na rede social.
A partir daí, a pacificação voltou à estaca zero. E recomeçaram as cogitações sobre a candidatura da deputada no município (melhor esperar o registro).
O clima não anda bom.
Pode piorar?
Pode.
Fonte – Blog da Jana Braga