Em reunião com representantes da sociedade civil, do Governo e da universidade federal, o Superintendente do Ministério da Pesca, Cauê Castro, alertou sobre a sobrevivência de mais de 3 mil famílias que dependem da Pesca do sururu.
“Desde junho que o sururu não é mais encontrado em nossa lagoa, comprometendo a renda de inúmeras famílias que sobrevivem da venda desse marisco”. Disse Cauê Castro.
Os altos níveis de poluentes na Lagoa Mundaú têm causado fenômenos que vêm impactando diretamente na pesca: o primeiro a escassez do molusco, agravada pelas intensas chuvas; o segundo envolve o surgimento de um sururu “branco”, que segundo marisqueiros se despedaça ao ser cozido.
“A situação é complexa e infelizmente não se resolve a curto prazo, por isso estamos buscando soluções imediatas para garantir o sustento dessas famílias que estão sendo prejudicadas, bem como ações a médio e longo prazo que possibilitem um seguro-defeso e a limpeza da lagoa”. Finalizou o Superintendente