A legislação eleitoral brasileira não permite que presidente, governador e prefeito tenham três mandatos consecutivos, porém aqui em Alagoas, como se diz na linguagem do futebol, alguns prefeitos que não podem ser candidatos, em virtude de dois mandatos consecutivos, vão tentar driblar a legislação e emplacar parentes para sucedê-los, ou seja, se tiverem a competência de elegê-los, serão prefeitos(a) de direito, porém quem continuará, de fato, no comando das prefeituras, serão os atuais prefeitos, os verdadeiros responsáveis pela eleição dessa gente.
Assim, duas situações que representam bem esse fato é a de Palmeira dos Índios, em que o prefeito Júlio Cézar, com dois mandatos consecutivos e com uma gestão bem avaliada, tentará emplacar como prefeita sua tia Júlia da Silva e, no Pilar, numa situação semelhante, o atual prefeito Renato Rezende, que apostará todas as suas fichas para a sua sucessão na prefeitura, em sua tia Fátima Rezende.
Convém lembrar que, como na química, água e óleo não se misturam, em política, quando se toma uma decisão, mas se esquece de combiná-la com o eleitor, isso pode ser fatal.
Texto – Marcelo Bastos
Fonte – Cada Minuto