Ao se dedicar tanto e como nunca a Alagoas, o senador Renan Calheiros vai deixando claro que não tem muito para fazer por esses tempos em Brasília – até para não atrapalhar o Filho.
É nesse novo cenário que surge a CPI da Braskem, que Calheiros quer ver funcionando – e bem. Não para esclarecer o que aconteceu ao longo de décadas com a mineradora, até porque ele foi presidente da Salgema, no auge da empresa por aqui. Mas para dar resultado aos cofres estaduais.
Só que agora surge um obstáculo a sua iniciativa: o PT do Senado não quer a comissão, seguindo a orientação do presidente Lula e da Petrobrás, diz O Globo.
Só um senador petista, Paulo Paim, que não é dos mais destacados do partido de Lula, assinou o pedido (que tem a assinatura até da emblemática Damares Alves!).
O problema é que a inciativa política pode desvalorizar a empresa, que pertence – a metade quase – à Petrobras, e assim entendem a estatal e o Planalto.
Mas a CPI já tem as assinaturas suficientes para funcionar, e ela pode ser fundamental para aumentar o valor da indenização pedida pelo governo de Alagoas à Braskem.
Fonte – Cada Minuto