
O julgamento do recurso que pode resultar na liberação da prisão do ex-policial militar e influenciador digital Kel Ferreti segue indefinido no Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL). Na última quarta-feira (12), a Câmara Criminal analisou o caso, mas a decisão foi adiada após um pedido de vistas do Desembargador Ivan Vasconcelos Brito Júnior.
Na votação, o Desembargador Tutmés Airan e o Ministério Público de Alagoas (MPAL) se posicionaram a favor da soltura de Ferreti. O entendimento foi de que não há provas concretas para justificar a manutenção da prisão. No entanto, o relator do caso, Desembargador João Luiz de Azevedo Lessa, e o Desembargador Domingos de Araújo Lima Neto votaram pela permanência da prisão preventiva.
Com o pedido de vistas, a definição do caso foi adiada para uma nova data ainda não definida.
Defesa reforça falta de provas concretas
A defesa de Kel Ferreti comemorou os votos favoráveis e reafirmou que as acusações contra ele carecem de fundamentos sólidos. O influenciador está preso preventivamente desde dezembro de 2024, suspeito de estuprar uma enfermeira de 28 anos em uma pousada no bairro de Cruz das Almas, em Maceió.
De acordo com a denúncia, Ferreti teria conhecido a mulher em um grupo de apostas online, e, após trocas de mensagens, marcaram um encontro onde o crime teria ocorrido. A vítima relatou à polícia que foi agredida fisicamente e estuprada.
Além desse caso, o ex-policial foi alvo da Operação Trapaça, que investiga um esquema de jogos de azar online. Contudo, nesse processo, ele responde em liberdade.