À medida que se aproximam as eleições municipais de 2024, a situação em Alagoas tem sido desafiadora para dois importantes políticos: o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), e o senador Renan Calheiros (MDB). Ambos estão tendo dificuldades para garantir o apoio de seus aliados em Maceió, um reduto eleitoral significativo para eles.
Segundo o instituto Paraná Pesquisas, divulgado em 26 de junho, apenas 9% dos eleitores da capital apoiariam “com certeza” um candidato indicado por Lira, enquanto um nome associado a Renan Filho (MDB), ex-governador e atual ministro dos Transportes, teria 18,7% de votos garantidos. A rejeição é alta para ambos, com 54,7% para Lira e 51,6% para Calheiros.
Arthur Lira tentou fortalecer sua base em Maceió indicando um vice-candidato para João Henrique Caldas (PL), prefeito da cidade. Contudo, Caldas prefere o senador Rodrigo Cunha (Podemos) como provável parceiro de chapa, o que complica os planos de Lira. Se Cunha ganhar a eleição municipal, Doutora Eudócia, mãe do prefeito JHC, assumirá seu lugar no Senado.
Renan Calheiros também enfrenta desafios. Seu candidato ao executivo de Maceió, o deputado federal Rafael Brito (MDB), está em terceiro lugar na pesquisa, com apenas 3,8% das intenções de voto. A esperança dos Calheiros é que o apoio do governador Paulo Dantas (MDB) fortaleça a candidatura de Brito, apesar da rejeição de 48,7% dos eleitores a um nome apoiado pelo governador. Por outro lado, Davi Davino Filho (PP), aliado de Lira, está em segundo lugar na pesquisa, com 11,8% das intenções de voto, atrás de João Henrique Caldas, que lidera com ampla vantagem.