De acordo com os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), no primeiro trimestre, 1,4 mil quilômetros quadrados (km²) da área do cerrado foram destruídos. Os dados do Inpe mostram que a Amazônia teve 845 km² devastados, se tornando a segunda maior destruição da história.
Segundo a ministra Marina Silva, o problema veio diretamente do governo Bolsonaro e não do atual governo. Mediante isso, ela afirma ainda que em 2016 muitos fiscais ambientais foram demitidos e que não tem condições de fazer uma fiscalização eficiente.
Alguns dados equivalentes aos do Inpe foram mostrados pelo deputado Hélio Lopes (PL-RJ), ele cita as fontes do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), que mostram uma área de desmatamento da mesma proporção de mil campos de futebol, chegando a uma área de 863 km² na Amazônia.
“Ambientalistas que passaram o governo Bolsonaro todo acusando-o de descuidar da Amazônia, agora ficam calados, não cobram um posicionamento do desgoverno. Está liberado desmatar agora?”, questiona Lopes, na justificativa do Requerimento 1005/2023.
Segundo o instituto, em março, seis dos dez assentamentos e quatro das dez terras indígenas mais desmatados na região ficam no Amazonas. “Qual é o motivo desse desmatamento, principalmente nessas regiões? O governo já tomou alguma ação, está monitorando?”, questiona Lopes.