Quem vai para o enfrentamento com Jair Bolsonaro nas redes sociais tem um preço a pagar. As reações nem sempre “educadas”, segundo diferentes analistas, partem em sua maioria de perfis reais, mas também de muitos robôs ou de gente que é paga para fazer isso.
Em Alagoas há quem diga que alguns políticos usam a mesma estratégia (com a diferença que os perfis reais são minoria) mandando comissionados atuar nas redes sociais, pagando empresas para fazer comentários e impulsionamentos contra adversários e até produzindo “fakes” em série.
“Alguns perfis que fazem comentários quando envolvem a política de Maceió, especialmente quando se trata da eleição de prefeito, são os mesmos”, alerta um ex-secretário do município.
Pode não ser o caso, mas coincidência ou não, o deputado federal Rafael Brito (MDB-AL) passou a sofrer “ataques” nos últimos dias depois que seu nome surgiu como o mais provável para disputar a prefeitura de Maceió pelo MDB.
As ações de Rafael Brito na Secretaria de Educação do Estado (ele passou pela Pasta antes de ser eleito deputado federal) estão sendo esmiuçadas, com o material de “pesquisa” sendo usado para produzir matérias em alguns sites, aparentemente com o objetivo de minar a credibilidade do possível candidato do MDB.
Essa semana, os gastos de Rafael Brito na Câmara dos Deputados foram “escancarados”, aparentemente com objetivo similar. Sem surpresa, cada “reportagem” ganha reprodução em diversos sites e perfis no Instagram. Sempre os mesmos.
Os “ataques” devem continuar. Resta saber se Rafael Brito vai “aguentar” as pancadas.
Fonte – Jornal de Alagoas