A defesa do Tenente Coronel Rocha Lima divulgou uma nota de esclarecimento nesta sábado (01), onde nega o envolvimento do PM no assassinado de Luciano Albuquerque Cavalcante, em 25 de outubro de 2019 e afirma que ele foi vítima de descuido na apuração dos fatos. Antônio Marcos da Rocha Lima, o militar da reserva José Gilberto Cavalcante Góes, o segurança particular Wagner Luiz das Neves Silva e Gilson Cavalcanti de Góes Júnior são investigados pelo crime de homicídio duplamente qualificado contra Luciano Albuquerque Cavalcante.
Segundo a nota, as balas que Rocha Lima é acusado de fornecer para os suspeitos do homicídio, são de um lote recebido por vários batalhões da polícia Militar do Estado de Alagoas no ano de 2015, quando o tenente ainda não estava lotado em nenhum dos batalhões citados.
Um outro argumento usado é que, mesmo que ele estivesse em uma das unidades onde os lotes foram recebidos, nada recai sobre sua responsabilidade funcional, já que a distribuição e controle das munições não fica a cargo do Comandante do respectivo batalhão, segundo os advogados.
Em um trecho, a nota afirma que o coronel pode ter sido vítima de descuido por parte da apuração, e que o fato possa ter acontecido por “desavenças com o órgão investigativo”, além da acusar o Poder Judiciário de vazar informações sem o devido esclarecimentos dos fatos ” causa estranheza a defesa, a execração pública que vem sendo promovida em face do referido coronel, muitas delas baseadas em fatos que dependem de rigorosa apuração” afirma um trecho.
Os advogados concluem afirmando que o oficial vai buscar todos os meios legais para recorrer e que está confiante da sobriedade e do senso de imparcialidade da justiça alagoana.
Fonte – 7 Segundos