Não chega a ser um embate entre os dois, governador e senador. Mas na ausência de um nome natural para representar o grupo (MDB, PSB, PT, PC do B e demais nanicos) na eleição municipal de Maceió, o consenso ainda não foi alcançado.
Dantas tem dito aos seus que o secretário Rui Palmeira, escondido em uma secretaria semiclandestina, lhe parece o candidato mais forte entre os palacianos.
Calheiros, por óbvio, sabendo das mágoas acumuladas entre ele e Palmeira (se detestam), insiste no deputado Rafael Brito, mesmo que lhe pareça fraco demais para o embate.
Palmeira resiste e pensa nas consequências em 2024 de uma possível derrota agora, principalmente depois do fiasco de 2022; Brito sonha com a candidatura, para ficar registrada no seu currículo.
O ano eleitoral, é verdade, está só começando, e muito sangue – metafórico, creio – ainda vai rolar debaixo da ponte (que já foi detonada faz tempo).
Texto – Ricardo Mota
Fonte – Cada Minuto