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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada na última semana na Câmara dos Deputados para investigar invasões do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), realiza a apresentação do plano de trabalho em sessão nesta terça-feira (23), às 14h.
A CPI, instalada na última quarta-feira (17), é presidida pelo deputado Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), enquanto a relatoria fica por conta do deputado Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro do Meio Ambiente de Jair Bolsonaro (PL).
Segundo o relator do colegiado, o objetivo da CPI é “estabelecer a ideia de que existe uma lei no Brasil que protege a propriedade privada”, e disse que a comissão não vai “convocar [ministros] por convocar”.
“Todas as ações que são criminosas, de desrespeito à propriedade privada, devem ser indicadas e investigadas por essa CPI, seja do MST ou de qualquer outro grupo, independentemente do estado em que estejam atuando.”
Já o presidente da Comissão, Tenente-Coronel Zucco, afirmou que “não podemos mais ter produtores com medo em suas propriedades”.
Na última quinta-feira (18), a direção do MST criticou o colegiado instituído na Câmara, dizendo que se trata de uma tentativa de “criminalizar” os sem-terra e pressionar o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Outra CPI que apresenta o plano de trabalho nesta terça é a CPI das Apostas Esportivas, também instalada na última semana. Na sessão, porém, já serão votados alguns dos requerimentos apresentados pelos deputados, que incluem convocações à ministra do Esporte, Ana Moser, e ao presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues.
Das três CPIs instituídas na última quarta-feira (17), a única que ainda não a divulgação do plano de trabalho agendada é a CPI da Americanas, que apura possível fraude contábil na empresa.
Os grupos têm 120 dias, cerca de quatro meses, para a conclusão dos trabalhos. Este prazo, porém, pode ser estendido por mais 60 dias caso haja necessidade.
Fonte – CNN Brasil
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