Por meio da determinação judicial do corregedor-geral da Justiça de Alagoas, desembargador Domingos de Araújo Lima Neto, será realizada uma correição extraordinária no processo de falência da Usina Laginha Agroindustrial e seus dependentes e incidentes, que tramitam na 1ª Vara da Comarca de Coruripe.
O fato ocorreu após três juízes serem afastados do processo, foram eles: Emanuela Bianca Porangaba, Luciano Andrade de Souza e Gilvan de Santana Oliveira. Ambos foram impedidos de atuar no processo por determinação do presidente do Tribunal de Justiça (TJ-AL), desembargador Fernando Tourinho de Omena Souza.
A juíza Emanuela Porangaba, pode ser processada por suspeita de favorecimento ao escritório de advocacia do filho do promotor de Justiça designado para o caso Laginha, Marcus Aurélio Gomes Mousinho.
As fiscalizações serão realizadas em 90 dias, na Comarca de Coruripe. Participaram das ações os juízes auxiliares da Corregedoria, Phillippe Melo Alcântara Falcão, Marcella W. C. Pontes Garcia e Anderson Santos dos Passos. Também estarão presentes o grupo os juízes integrantes da comissão recém-indicada para atuar nos processos de falência da Laginha Agroindustrial: Helestron Silva da Costa, Thiago Augusto Lopes de Morais e Nathalia Silva Viana.
A Usina Laginha Agroindustrial pertencia ao empresário João Lyra, que faleceu em 2021. A questão da falência e do patrimônio bilionário do usineiro é alvo de conflitos também entre os herdeiros.