A Corregedoria do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) afastou cautelarmente das funções a juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba, que atua em processos relacionados ao processo bilionário da Massa Falida do conglomerado de empresas do Grupo João Lira, administrado por um holder intitulado Usina Laginha, do ex-deputado João Lyra. A informação é do jornalista Guilherme Amado do Metrópoles.
A magistrada foi afastada por suspeitas em irregularidades em sua atuação em outros processos no TJ/AL, sem relação com o caso do processo falimentar.
O despacho do corregedor-geral do tribunal, Domingos de Araújo Lima Neto, que será analisado pelo plenário da corte, prevê que ela fique fora dos tribunais até a conclusão do processo administrativo disciplinar contra a juíza.
O corregedor apontou indícios de que Emanuela favorecia um escritório de advocacia, o Mousinho e Mousinho Advogados Associados, em processos nos quais atuou como juíza substituta em varas nas cidades de Campo Alegre, São Luís do Quitunde e São José da Laje, e como juíza plantonista em Maceió.
No caso Laginha, como noticiou o jornal Folha de S. Paulo há duas semanas, a juíza assinou, ao lado de outros dois juízes, autorização para que o administrador judicial da massa falida do conglomerado de usinas de açúcar e etanol voltasse a pagar credores. A decisão permitiu que R$ 28 milhões fossem destinados a 673 micro e pequenas empresas.
Fonte – Extra