O naufrágio de uma embarcação na Praia de Ponta Verde, em Maceió, na noite de quinta-feira (26), revelou um agravante: o condutor do veículo aquático não possuía habilitação e fugiu do local após o acidente. As informações foram confirmadas pela Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit), que já iniciou buscas para localizar o responsável.
A embarcação, identificada como “PITEL”, transportava 12 ocupantes no momento do naufrágio. Todos foram resgatados por uma embarcação que passava pela área. No entanto, uma mulher de 25 anos sofreu afogamento de terceiro grau após bater a cabeça e foi encaminhada a um hospital particular em estado grave. Os demais passageiros receberam atendimento no local por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e foram liberados.
A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar as circunstâncias do caso. Paralelamente, a Marinha do Brasil abriu um inquérito naval para investigar as causas do naufrágio.
Em nota oficial, a Marinha informou que uma equipe de inspeção da Capitania dos Portos de Alagoas (CPAL) foi enviada ao local, situado a aproximadamente 500 metros da praia. A embarcação já estava submersa quando as autoridades chegaram, mas não foi registrada poluição hídrica no ponto do acidente.
Nota oficial da Marinha
“A Marinha do Brasil (MB) informa que tomou conhecimento, nessa quinta-feira (26 de dezembro), do naufrágio da embarcação ‘PITEL’, do tipo jangada, na Praia da Ponta Verde, em Maceió (AL). De imediato, uma equipe de Inspeção Naval da Capitania dos Portos de Alagoas (CPAL) foi enviada ao local para iniciar as diligências e prestar o apoio necessário. Ao chegar ao ponto do acidente, foi verificado que a embarcação se encontrava naufragada, a aproximadamente 500 metros da praia. Os náufragos foram resgatados por embarcações que estavam próximas ao local. Não foi observada poluição hídrica. Um inquérito será instaurado para apurar as causas e as circunstâncias do naufrágio.”
As autoridades investigam os fatores que levaram ao naufrágio, incluindo a falta de habilitação do condutor e sua fuga do local. Além disso, a Marinha e a Polícia Civil buscam identificar possíveis irregularidades na operação da embarcação, que poderiam ter contribuído para o incidente.
A situação reforça a necessidade de maior fiscalização e conscientização sobre a segurança no uso de embarcações, especialmente em áreas com grande circulação de turistas e moradores locais.