A terceira sargento Carla Poliana Crespo Santos, integrante da Polícia Militar de Alagoas (PM-AL), foi condenada pela justiça estadual por envolvimento em crimes de associação criminosa para o tráfico de drogas, organização criminosa e corrupção passiva. A decisão foi divulgada nesta quinta-feira, 4, no Diário da Justiça Eletrônico (DJE). A pena ainda não foi especificada, mas deve ser agravada devido ao fato de Carla ser funcionária pública e ter utilizado essa condição para cometer os delitos.
Carla Poliana foi um dos alvos da Operação Rastro, realizada pela Polícia Civil de Alagoas (PC-AL) em 24 de agosto de 2022. A operação teve como objetivo desmantelar uma organização criminosa que atuava principalmente no bairro Canaã, em Maceió. Os envolvidos eram suspeitos de tráfico de drogas e comércio ilegal de armas de fogo.
Na mesma decisão, os juízes da 17ª Vara Criminal da Capital absolveram o primeiro-tenente Wescley Canuto, que também havia sido acusado pelo Ministério Público de Alagoas (MP-AL) e chegou a ser detido durante a operação. Na residência da terceira sargento, foram apreendidos diversos itens, incluindo 45 comprimidos de ecstasy, uma pistola Taurus calibre 9mm, uma pistola Taurus calibre 380, além de carregadores e munições de diferentes calibres.
Os materiais apreendidos na casa de Carla Poliana incluíam: dois carregadores de pistola calibre 9mm, com 17 munições; um carregador de pistola calibre 380, com 19 munições; um carregador de pistola calibre 380, com 15 munições; um carregador de pistola calibre 9mm, com 16 munições; duas munições CBC calibre 12 intactas; oito munições calibre 38 intactas; três munições calibre 380 intactas; uma munição calibre 40 intacta; uma munição calibre 22 intacta; duas munições de calibre 32 intactas; 165 munições de calibre 9mm intactas; 10 munições calibre 9mm deflagradas; e uma munição calibre 38 deflagrada.