O comércio varejista de Alagoas registrou a maior alta do Brasil em junho deste ano, na comparação com maio, o mês imediatamente anterior. O crescimento foi de 2,7%, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nessa quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em todo o Brasil, o resultado ficou estável em 0,0%.
Além de Alagoas, os outros destaques foram o Acre (2,6%) e a Paraíba (2,2%). Entre os estados que tiveram recuo, as principais foram Minas Gerais (-1,3%), Tocantins (-0,9%) e Pernambuco (-0,9%).
Quando o assunto é o comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, Alagoas registra a segunda maior alta do país, com 6,7%. Apenas o Maranhão (7,6%) teve crescimento maior. As taxas negativas foram registradas em Tocantins (-1,1%) e Pernambuco (-1,8%).
Quando comparado com junho do ano passado, o comércio varejista de Alagoas registra alta de 2,7% também, sendo o 12º maior do Brasil. Já no acumulado dos últimos doze meses, a alta é de 5,7%, a sétima maior do Brasil.
Em todo o Brasil, o volume de vendas do comércio varejista mostrou estabilidade (0,0%) em junho frente a maio, na série com ajuste sazonal. A média móvel trimestral para o varejo foi de -0,3% no trimestre encerrado em junho. Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista apresentou alta de 1,3% frente a junho de 2022
No comércio varejista ampliado, o volume de vendas cresceu 1,2% frente a maio, na série com ajuste sazonal. Com isso, a média móvel trimestral para o varejo ampliado foi de -0,5%. Na série sem ajuste sazonal, o varejo ampliado cresceu 8,3% frente a junho de 2022. O acumulado no ano foi a 4,0% e o acumulado em 12 meses, a 1,1%.
No confronto entre junho de 2023 e junho de 2022, também houve equilíbrio. As quatro atividades em alta foram Combustíveis e lubrificantes (9,9%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (3,8%); Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,1%); e Móveis e eletrodomésticos (2,6%). As quatro que registraram queda foram: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-14,9%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-8,9%); Tecidos, vestuário e calçados (-6,3%); e Livros, jornais, revistas e papelaria (-3,5%),
No comércio varejista ampliado, houve alta em duas das três atividades complementares: Veículos e motos, partes e peças (17,9%) e Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (21,2%) cresceram, enquanto Material de construção caiu (-2,7%).
Quatro atividades do comércio varejista tiveram alta, no primeiro semestre de 2023 ante o mesmo semestre do ano anterior: Combustíveis e lubrificantes (14,5%); Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,6%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (2,2%); e Móveis e eletrodomésticos (1,0%).
Quatro setores fecharam o semestre em queda: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-13,7%); Tecidos, vestuário e calçados (-9,0%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-1,7%); e Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-0,7%).
No comércio varejista ampliado, Veículos e motos, partes e peças fechou o primeiro semestre em alta (5,4%), assim como Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo teve crescimento (8,3%). Já material de construção recuou (-3,6%).
O setor de Combustíveis e lubrificantes registrou alta de 9,9% nas vendas frente a junho de 2022, totalizando 16 meses consecutivos de resultados positivos. Nos primeiros seis meses de 2023, o setor acumula 14,5% de ganho em relação ao mesmo período de 2022. Nos últimos 12 meses, a atividade registra crescimento 21,1% até junho.
Fonte – GazetaWeb