Não é preciso citar nomes. Os alagoanos podem até não saber em que votaram na eleição anterior e nos pleitos passados, mas conseguem identificar (mesmo que seja pelo nome) os que vêm dominando a política de Alagoas, por aqui e em Brasília.
No mês passado, antes da tragédia no Rio Grande do Sul, publiquei aqui, no blogue, “Chove chuva e eu aqui pensando nas barragens”. Recebi, pelo Whatsapp, mensagens com comentários desanimadores, do tipo: “outra vez esse assunto?”, “esqueça isso, sem futuro”; “nunca vão fazer nada. Eles (os políticos) só pensam no dinheiro que vem”; lá vem você chovendo no molhado”.
Entre jatos, helicópteros e aviões das Forças Armadas, sobrevoando o Rio Grande do Sul, eis que alguns dos nossos “líderes” começam a se posicionar, chegando a pedir o cuidado da população para que se protejam durante a chuva. Já há, até, alguns que reconhecem que Alagoas tem enchentes (tem no presente, porque é constante).
Vamos ter calma com eles. Os que se pronunciam, pelo menos até agora, ainda estão meio atordoados, porque só se referem à enchente de 2010. Calma com eles. São nossa esperança.
Assim, que tal ajudá-los, lembrando que houve enchentes também nos anos de 1914, 1941, 1969, 1988, 1989, 2000, 2022 e 2023.
Detalhe: certamente muita gente se encante com o que vem por aí. Pelo menos que venha.
Blog do Wadson Regis