No domingo, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) abordou a prisão de três suspeitos vinculados ao assassinato da vereadora Marielle Franco, destacando que as investigações evidenciam a ausência de relação de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, com o caso. Ele expressou preocupação com tentativas da esquerda em criar uma associação fictícia, alertando para os perigos dessas narrativas falsas que podem incitar violência e ameaçar inocentes. O senador enfatizou a importância da Justiça continuar seu trabalho para alcançar uma resolução definitiva.
Na mesma manhã, a Polícia Federal prendeu o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), seu irmão Domingos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa, todos suspeitos de ordenarem o assassinato de Marielle Franco. As prisões ocorreram pouco tempo após o Supremo Tribunal Federal (STF) homologar a delação premiada de Ronnie Lessa, que implicou os suspeitos. Lessa, preso em 2019, apontou Domingos e seu irmão como mandantes do crime, com base em pagamento e métodos que dificultaram a defesa das vítimas.
As prisões dos três suspeitos vêm no contexto de um desdobramento da investigação, iniciada após a prisão de Ronnie Lessa em 2019 por sua participação nos assassinatos de Marielle e do motorista. A delação premiada de Lessa, corroborada por Élcio de Queiroz, apontou sua participação nos disparos fatais. Este desenvolvimento representa um avanço significativo na busca pela verdade e pela justiça no caso.