O mercado de trabalho em Alagoas apresentou saldo positivo em novembro, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O estado criou 15.216 postos de trabalho com carteira assinada e registrou 13.443 desligamentos, resultando em 1.773 novas vagas no mês.
No cenário nacional, o saldo foi de 106.625 postos formais de trabalho criados em novembro. Desde o início do ano, foram abertas 2.224.102 vagas no país, elevando o estoque de empregos formais a 47.741.377, um aumento de 0,22% em relação ao mês anterior.
Em Alagoas, o setor do comércio foi o destaque na criação de vagas, com 4.461 admissões e 3.445 desligamentos, resultando em um saldo de 1.016 postos de trabalho. Já o setor de serviços também se destacou, com saldo positivo de 511 empregos formais.
Por outro lado, a agropecuária apresentou o único resultado negativo no estado, com 454 admissões e 551 desligamentos, levando a uma perda de 97 vagas. A construção civil registrou saldo positivo, embora modesto, com 88 novos postos de trabalho.
No Brasil, o comércio liderou a geração de empregos com 94.572 vagas abertas, seguido pelo setor de serviços, que gerou 67.717 novos postos, puxados por áreas como comunicação, finanças e atividades administrativas. Em contrapartida, setores como a construção civil e a agropecuária apresentaram resultados negativos, fechando 30.091 e 18.887 postos, respectivamente, devido à sazonalidade.
Entre as regiões, o Sudeste liderou a criação de vagas em novembro, com 53.677 novos postos de trabalho, seguido pelo Nordeste (25.557), Sul (24.952) e Norte (7.274). O Centro-Oeste foi a única região com saldo negativo, perdendo 7.960 empregos formais no período.
Entre as unidades da federação, 21 estados apresentaram saldo positivo de empregos. São Paulo foi o maior destaque, com a criação de 38.562 vagas, seguido por Rio de Janeiro (13.810) e Rio Grande do Sul (11.865). Por outro lado, os estados com maiores quedas no saldo de empregos foram Mato Grosso (-7.852), Goiás (-3.145) e Piauí (-1.378).