
O deputado estadual Cabo Bebeto (PL) condenou, nesta semana, casos de sexualização infantil e destacou a necessidade de atenção redobrada dos pais para proteger os filhos. As declarações do parlamentar ocorreram em meio à repercussão de dois casos envolvendo crimes contra crianças no Brasil: a prisão de um jovem em Maceió, suspeito de extorsão e divulgação de pornografia infantil, e a tentativa de sequestro de uma criança em São Paulo por um ator de filmes adultos.
“A ligação desses dois crimes se refere à sexualização e ao tráfico infantil que está cada vez mais presente na sociedade, e não vejo nenhum militante da esquerda tentando combater isso. Pelo contrário, lembro do filme ‘O Som da Liberdade’, que expôs uma realidade mundial de tráfico infantil e foi abraçado pelos conservadores, enquanto a esquerda tentou boicotar”, criticou o deputado.
Cabo Bebeto também mencionou a exposição de crianças a conteúdos explícitos em festividades do movimento LGBT, afirmando que é preciso proteger os menores de erotização precoce.
“Enquanto uns tentam proteger as crianças da erotização precoce, outros estão inserindo elas nesse meio”, declarou o parlamentar.
Ele reforçou que a responsabilidade dos pais é crucial para evitar que crianças sejam expostas a essas situações.
“Nós, como pais, precisamos estar atentos em tudo, pois essa realidade não está muito distante de nós”, alertou.
Projetos de lei em tramitaçãoComo parte de sua atuação parlamentar, Cabo Bebeto destacou dois Projetos de Lei (PL) apresentados na Assembleia Legislativa de Alagoas. O primeiro visa proibir a participação de crianças e adolescentes em paradas LGBT, e o segundo busca impedir exposições com teor pornográfico em escolas ou espaços públicos.
“Ambos estão em tramitação e espero que sejam aprovados para maior proteção aos menores”, concluiu.
As declarações do deputado alimentaram debates sobre a proteção de crianças e adolescentes e levantaram questionamentos sobre os limites entre liberdade de expressão e a necessidade de proteção de menores em contextos considerados inadequados.