Certamente você já ouviu a máxima que diz: nem tudo é o que parece ser. A BRK Ambiental já sabe e sente os efeitos do negócio que fez com o Estado de Alagoas, ao vencer o leilão da Casal.
O exemplo de Alagoas para o Brasil, sendo o estado pioneiro neste tipo de negócio, está em observação. O assunto é restrito, mas já é público que a maior empresa privada de saneamento básico do país demitiu mais de 300 funcionários, inclusive com a perda do presidente nacional e do staff Alagoas.
Os bilhões investidos no Estado, para a concessão dos serviços de água e esgoto em Maceió e de 13 cidades da região metropolitana, beneficiando mais de 1,5 milhão de habitantes, estão em perigo, assim como as vidas das famílias que pagam caro pelo ESSENCIAL serviço.
O negócio fechado no dia 30 de setembro de 2020, na sede da B3, em São Paulo, com duração de 35 anos, pode ir para o esgoto (SEM TRATAMENTO) porque a BRK já está batendo o martelo que comprou o gato por lebre mais caro do Brasil.
Uma luz no meio do esgoto: Paulo Dantas pode ter salvo a BRK, ao intermediar, no início deste mês, crédito do Banco do Nordeste (BNB), da ordem dos R$ 900 milhões, para viabilizar o projeto de saneamento da região metropolitana de Maceió. Todos sabem que a iniciativa privada não investe no que não dará resultado.
Já o imbróglio judicial sobre o direito das prefeituras da Região Metropolitana de Maceió de ter acesso aos recursos é outra (estória). Escrito assim, porque neste negócio nem tudo é o que parece ser.
O “CASO BRASKEM” também esconde verdades que, em algum momento, virão à tona.
Não é brincadeira. A sujeira não permite.
Atualizada às 11h37
Em tempo:
Recebi e publico uma nota enviada pela BRK. Não contradiz o que escrevi e reafirmo, aqui, que não questionei o serviço da empresa, nem solidez, mas sim o que esperava da negociação.
Segue a nota
NOTA
A BRK informa que está focada no cumprimento de suas metas contratuais, buscando sempre avançar na qualidade dos serviços oferecidos à população. Em dois anos de atuação, os investimentos em saneamento aplicados pela BRK apenas na Região Metropolitana de Maceió já representam mais do que todo o valor investido pela antiga concessionária em todo Estado de Alagoas nos dez anos anteriores à concessão, conforme dados disponibilizados no SNIS para acesso público.
O contrato assinado com o BNB soma-se a outros R$ 2 bilhões captados pela BRK Alagoas a partir da emissão das debêntures azuis, internacionalmente conhecidas como blue bonds, e mais R$ 1 bilhão financiado junto ao programa Saneamento Para Todos, por meio do Banco BTG. Vale dizer que financiamentos deste tipo são comuns em concessões de grande porte e reforçam a solidez financeira da empresa, que está comprometida com o projeto de universalização do acesso à água e aos serviços de esgoto nos 13 municípios da Grande Maceió.
A BRK Alagoas afirma, ainda, que gera mais de 2.500 empregos diretos e indiretos em Alagoas e contribui para impulsionar a economia local com o Programa BRK Parceiros – que tem o objetivo de incentivar a contratação de fornecedores e prestadores de serviços no estado.
BRK
Fonte – Blog do Wadson Regis