São realidades distintas a dos candidatos a vereador das legendas mais poderosas e a dos filiados aos partidos nanicos e/ou ideológicos.
Os primeiros têm de priorizar a própria eleição, deixando para o segundo turno a dedicação maior – e exclusiva – à campanha majoritária: a própria sobrevivência se torna, agora, o bem maior para vereadores e/ou candidatos. Até porque não há, na disputa pela prefeitura de Maceió, nenhum candidato “arrasa-quarteirão” e o fim das coligações proporcionais os coloca na briga interna.
No outro caso, os postulantes à vaga de vereador têm como papel principal propagar o partido a que estão filiados ou – em outro cenário – quebrar a própria invisibilidade política ou social. Eles conhecem a dificuldade quase intransponível de obter uma vitória pessoal/individual.
Assim, o segundo turno passa a ser de fato, até por este aspecto, outra eleição, quando vereadores e ex-candidatos das grandes legendas ganham papel decisivo na disputa final.
Fonte – Blog do Ricardo Mota