Empresa relata que a mina 18 está autopreenchida, mas cita que “Novas avaliações técnicas estão sendo realizadas para confirmar esta condição”
Nos trabalhos de preenchimento das minas de sal-gema, desativadas em 2019 e responsáveis pelo afundamento do solo e os danos socioambientais, a Braskem informou que concluiu os trabalhos, até o momento, em 17 das 35 cavidades existentes em Maceió
A conclusão de fechamento de todas as minas é para o segundo semestre de 2026, segundo informou a petroquímica. A empresa prevê desembolsar mais R$ 1,5 bilhão na área de monitoramento e fechamento das minas dos R$ 5 bilhões que restam no cálculo total da tragédia provocada na capital alagoana.
Além de reparações às vítimas, a Braskem foi obrigada, em acordo com os órgãos públicos, a parar as extrações e a buscar soluções para fechar os poços. As obras se iniciaram em 2020, com o preenchimento sendo feito por uma solução à base de areia e fiscalizado pela Agência Nacional de Mineração (ANM).
Segundo a Braskem, no grupo de 13 cavidades que possuem a recomendação de preenchimento, cinco foram preenchidas, em outras duas os trabalhos estão em andamento, e para outras seis, as atividades estão sendo planejadas.
Em relação a mina 18, que se rompeu na Lagoa Mundaú, em dezembro de 2023, foi dito que a cavidade pertencia ao grupo de enchimento, mas o sonar realizado no último mês de fevereiro indicou que ela está autopreenchida: “Novas avaliações técnicas estão sendo realizadas para confirmar esta condição”.
“Outras cinco cavidades tiveram o status de autopreenchimento natural confirmado. As demais 16 cavidades estão sendo tamponadas e/ou monitoradas, sendo que em sete delas o trabalho já foi concluído”, detalhou a mineradora.