Em 2021, o Brasil destinou 1,61% do seu Produto Interno Bruto (PIB) aos tribunais de Justiça, apresentando a taxa mais elevada entre 53 países, conforme revelado pelo Tesouro Nacional. Isso contrasta significativamente com a média internacional de 0,37% do PIB. O país ocupa o topo do ranking em gastos com o funcionalismo e estrutura do Poder Judiciário, superando nações como Costa Rica (1,54%) e El Salvador (1,27%).
Essas despesas abrangem remunerações de servidores públicos, incluindo benefícios como auxílio-creche, auxílio-moradia e salários. Dos 53 países avaliados, o Tesouro divulgou dados de 37 nações selecionadas. Enquanto o Brasil alocou 1,61% do PIB para tribunais de Justiça, a média desses 37 países é de 0,4%. As economias avançadas destinam 0,3%, enquanto as economias emergentes reservam 0,5%.
Além disso, em 2021, o Brasil gastou 3,03% do PIB em “ordem pública e segurança”, abrangendo os tribunais de Justiça. Essa cifra supera as médias da América Latina (2,67%), economias emergentes (2,3%), G20 (2,01%) e economias avançadas (1,64%). Apesar de liderar em proporção, os gastos com serviços policiais correspondem a 1,1% do PIB, ficando abaixo da média dos países emergentes (1,2%). O Brasil também se destaca nas despesas com estabelecimentos prisionais, representando 0,2% do PIB.