A indústria de petróleo e gás natural responde por mais de 78% dos investimentos, e a Oferta Interna de Energia (OIE) da matriz energética deverá crescer a uma taxa média anual de 2,2%, atingindo 394,3 milhões de toneladas equivalente de petróleo (TEP) até 2034.
O TEP é a unidade utilizada para medir e comparar o conteúdo energético de diversos combustíveis com o de um petróleo padrão.
Com isso, a disponibilidade de energia por habitante no Brasil crescerá de 1,45 tep/hab para 1,72 tep/hab até 2034, mas ainda permanecerá abaixo da média mundial de 1,87 tep/hab.
Este documento será o último a ser divulgado antes da consulta pública do plano, que o ministro Alexandre Silveira assinará nesta sexta (8).
Para atingir a meta do ODS 7 de garantir energia limpa e acessível, a participação de fontes renováveis na matriz energética brasileira deve se manter próxima de 50%.
Fontes renováveis, como hidrelétrica, biomassa, eólica e solar, continuarão dominando a geração de energia elétrica no Brasil, alcançando 86,1% de participação até 2034.
A geração de eletricidade por meio da autoprodução e geração distribuída terá um crescimento significativo, passando de 15% para 17% nos próximos dez anos, com destaque para a biomassa e a energia solar.