A taxa de ocupação da população em idade de trabalhar atingiu 58,7%, o que equivale a 103,6 milhões de trabalhadores, marcando o maior índice registrado desde o início da série histórica, em 2012.
As informações foram divulgadas na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada na última sexta-feira (29).
A indústria, a construção e outros serviços impulsionaram o crescimento da taxa de ocupação, que aumentou 0,8 ponto percentual no trimestre e 1,5 ponto percentual no ano, segundo a Pnad Contínua.
Confira os percentuais:
Indústria: subiu 2,9% e contratou mais 381 mil trabalhadores;
Construção: cresceu 2,4% e empregou mais 183 mil trabalhadores; e
Outros serviços: aumentou 3,4% e incorporou mais 751 mil trabalhadores.
Somados, esses grupos empregaram mais 751 mil pessoas no trimestre.
“Esses três grupamentos de atividades responderam por quase metade do crescimento de total da ocupação no trimestre (1,6 milhão), sendo o destaque para a Construção que registrou sua maior expansão em 2024”, explica Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE.
O desemprego no Brasil atingiu o menor patamar da história, com 6,2% no trimestre encerrado em outubro, segundo a Pnad Contínua. Com isso, o número de desempregados caiu 8% no último trimestre, representando uma redução de 591 mil pessoas. Na comparação anual, a queda foi mais expressiva, de 17,2%, equivalente a 1,4 milhão de pessoas a menos.
O número de brasileiros desempregados caiu para 6,8 milhões, o menor desde 2014, representando uma redução significativa em relação aos últimos anos.
Confira os principais destaques da Pnad Contínua:
Taxa de desocupação: 6,2%
População desocupada: 6,8 milhões
Nível de ocupação: 58,7%
População ocupada: 103,6 milhões (recorde)
População fora da força de trabalho: 66,4 milhões
População subutilizada: 17,8 milhões
População desalentada: 3 milhões
Empregados com carteira de trabalho no setor privado: 39 milhões (recorde)
Empregados sem carteira de trabalho no setor privado: 14,4 milhões (recorde)
Trabalhadores por conta própria: 25,7 milhões
Trabalhadores domésticos: 6 milhões
Empregados no setor público: 12,8 milhões (recorde)
Empregados no setor privado: 53,4 milhões (recorde)
Taxa de informalidade: 38,9%
Trabalhadores informais: 40,3 milhões.