Com a delação de Ronnie Lessa à Polícia Federal (PF) sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco, o ex-presidente Jair Bolsonaro diz se sentir aliviado. De acordo com as informações do réu confesso, um dos mandantes do crime é Domingos Brazão, conselheiro do TCE-RJ.
Para Bolsonaro, a delação encerra os rumores sobre sua participação no crime. “Para mim, é um alívio. Bota um ponto final nessa história. Em 2019, tentaram me vincular ao caso e me apontar como mandante do crime. Teve o tal do porteiro tentando vincular a mim [Lessa e Bolsonaro moravam no mesmo condomínio, na Barra da Tijuca, no Rio]. Eu estava na Arábia na ocasião e fui massacrado”, afirmou.
A coluna Metrópoles buscou informações sobre a atuação da família Brazão na política e constatou que na última eleição antes de virar conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Brazão apoiou a reeleição de Dilma Rousseff. Já em 2022, o irmão dele, deputado federal Chiquinho Brazão, fez campanha para Bolsonaro.