O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta quinta-feira (23) a liberação de mais R$ 4,8 bilhões para o crédito rural, como parte dos programas do Plano Safra 2024-2025. A nova injeção de recursos contempla tanto a agricultura empresarial, que receberá R$ 2,7 bilhões, quanto a agricultura familiar, com R$ 2,1 bilhões reservados.
Com o anúncio, o BNDES ainda dispõe de R$ 11 bilhões disponíveis em diferentes linhas de financiamento do governo federal, que podem ser acessados por produtores rurais, cooperativas e agricultores familiares até junho deste ano. Esses valores poderão ser direcionados para custeio e investimentos diversos, como aquisição de máquinas, modernização de sistemas de produção, ampliação da capacidade de armazenagem e implementação de inovações no campo.
Fortalecimento do setor agropecuário
A liberação reforça o papel do BNDES como um dos principais parceiros do agronegócio brasileiro. Desde o início do Plano Safra 2024-2025, o banco já aprovou R$ 27,9 bilhões em crédito, beneficiando mais de 126 mil operações realizadas por meio de sua rede de agentes financeiros credenciados. Além disso, oferece soluções próprias, como o BNDES Crédito Rural, que na atual safra já alcançou R$ 3,7 bilhões em financiamentos aprovados.
Para Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, o objetivo principal é ampliar o acesso ao crédito e promover a sustentabilidade no campo. “Nosso objetivo é garantir que pequenos e médios produtores tenham acesso ao crédito necessário para investir em inovação, modernização e práticas sustentáveis, fortalecendo a cadeia produtiva e contribuindo para a transição a uma economia mais verde”, destacou.
Recursos para o futuro do agro brasileiro
A liberação de novos recursos reforça a estratégia de impulsionar o crescimento do agronegócio em suas diferentes dimensões. Ao combinar apoio financeiro a grandes produtores e incentivo à agricultura familiar, o BNDES busca equilibrar competitividade e inclusão no setor agropecuário, contribuindo para a modernização da cadeia produtiva e garantindo sua relevância como pilar da economia nacional.